Catálogo do Instituto Estadual do Livro 2000 - 2006

Catálogo 2000 - 2006:
Catálogo 2000 - 2006

          Desde de 2007 o IEL e a Secretaria Municipal de Cultura de Porto Alegre firmaram Convênio visando a publicação de diversos títulos.

Anedotário da Rua da Praia I, crônicas divertidas sobre o centro de Porto Alegre, de Renato Maciel de Sá Junior. (222p.)

Antes do Túnel, reduto da boemia jovem de Porto Alegre, o bairro Bom Fim retrato de forma pesooal por Juremir Machado da Silva. (96p.)

Porto Alegre, roteiro de uma paixão reedição da obra de Luiz de Miranda que recebeu diversos prêmios literários. (77p.)

Anedotário da Rua da Praia II, mais crônicas divertidas de uma época já desaparecida de Porto Alegre, de Renato Maciel de Sá Junior. (323p.)

Nativismo: um fenômeno social gaúcho, obra essencial de Luiz Carlos Barbossa Lessa para a compreensão da tradição e do nativismo gaúcho. (117p.)

Moinhos de Vento, Carlos Augusto Bissón discorre sobre personalidade que viveram, acontecimentos marcantes, costumes de um dos mais belos bairros de Porto Alegre. (227p.)

Rua da Praia, Nilo Ruschel registra a história de uma rua que até hoje permanece no imaginário porto-alegrense como a mais charmosa e importante da cidade. (224p.)

           Júlio de Castilhos: Positivismo, Abolição e República, de Margaret Bakos (organizadora)
Este livro contém uma série de editoriais redigidos por Júlio de Castilhos sobre o movimento abolicionista no Rio Grande do Sul, publicados pelo jornal A Federação, nos anos polêmicos do processo de passagem do regime servil para o livre: 1884 e 1887.
Pouco conhecidos e de difícil acesso, os editoriais permitem entender e acompanhar a construção da propaganda política republicana no Rio Grande do Sul através da vinculação criada entre a necessidade de fazer a abaolição da escravatura e a extinção do regime monárquico no país. (234 p.)

Dyonélio Machado e Raul Pilla: Médicos na Política, de Mauro Gaglietti
O fio condutor da obras Dyonélio Machado e Raul Pilla: médicos na política é a compreensão da cultura política brasileira. Trata-se de perceber a teia composta pela herança político-partidária na qual cada um desses intelectuais estava inserido e o locus específico da cultura política sincrética do Brasil. Para tanto, o autor investiga o legado de Dyonélio Machado e Raul Pilla port meio de um jogo analítico que contempla as relações entre a tradição política e o papel do médico enquanto liderança que atua tanto no âmbito profissional quanto na esfera pública.
Ruth Maria Chittó Gauer. (381p.)

Estética e Biossemiótica, de Edgar Roberto Kirchof
Os pensadores dos séculos XVIII e XIX procuraram responder às questões da origem, da função e do valor da experiência estética, na natureza e nas artes, através de conceitos como a mimese, o belo, a imaginação, o estilo, a experiência estéitca, a forma, a poesia, a criatividade, a verdade artística, vários deles cunhados já na Grécia Antiga. As reflexões realizadas sobre esses temas, principalmente no âmbito da filosofia, ao longo de todos esses séculos, são indiscutivelmente valiosas.
Por outo lado, a partir dos conheciementos anagariados no bojo de uma série de disciplinas evolutivas surgidas nas últimas décadas, especialmente a Biossemiótica, é possível revitalizar muitos dos problemas ligados a tais conceitos, chegando a respostas inovadoras, principalmente no que diz respeito à difícil questão da origem e da evolução da arte, mas também da experiência estética, da representação artística, da contemplação da natureza, entre outros. (304p.)

Theodemiro Tostes - Porto Alegre, modernismo, poesia, memória, Tania Franco Carvalhal (organizadora)
uma coletânea da produção madura de um escritor de bons méritos, que viveu a experiência modernista numa das pontas do país e que depois correu mundo, para aportar na capital gaúcha no fim da vida.(263 p.)

          

O livro Contos Gauchescos Lendas do Sul, uma edição crítica dos contos de Simões Lopes Neto preparada por Aldyr G. Schlee, é resultado da parceria entre o Instituto Estadual do Livro com a Unisinos.
O lançamento ocorreu no dia 8 de junho, na sede do IEL. O evento que marca os 90 anos da morte do escritor gaúcho, incluiu uma mesa-redonda com a presença do escritor, Aldyr G. Schlee, do Professor da Universidade de Caxias do Sul, Flávio Loureiro Chaves, e da professora da Unisinos Márcia Lopez Duarte. Na ocasião houve uma exposição sobre a vida e a obra de Simões Lopes Neto, organizada por Cláudia Antunes.


É indiscutível a importância de João Simões Lopes Neto para a literatura brasileira. Críticos nascidos no Rio Grande do Sul, como João Pinto da Silva e Augusto Meyer, chamaram a atenção para a qualidade de suas narrativas, posição endossada por estudiosos do porte de Lúcia Miguel Pereira e Alfredo Bosi. A abrangência e o alcance de seus textos podem ser medidos pelo impacto causado em João Guimarães Rosa, cuja ficção, conforme Flávio Loureiro Chaves e Maria da Glória Bordini, teria sido fecundada pela prosa de Simões Lopes. Marco da modernidade na literatura do Rio Grande do Sul, os Contos Gauchescos e as Lendas do Sul requerem uma edição que esteja à altura de seu prestígio e significado. Eis porque o Instituto Estadual do Livro e a Editora da UNISINOS, entidades identificadas com a valorização e divulgação de nossa cultura, lançam a edição crítica dessa obra, contendo o texto original de Simões Lopes, acompanhado de introdução, comentário, glossário e registro de variantes, conforme estabelecimento de texto de um grande especialista, o escritor Aldyr Garcia Schlee. Ao marco de nossa modernidade, soma-se a publicação que marca posição definitiva no universo criado e definido por João Simões Lopes Neto.

Volume 1 - O texto e sua história - 326p.
Volume 2 - O arcabouço crítico - 386p.

          

Contos Premiados - Concurso Nacional de Contos Josué Guimarães
Altair Martins - Amílcar Bettega - João Paulo Vaz - Marcelo Canellas - Monique Revillion e Tomás Creus.
O livro se constitui numa homenagem ao inesquecível Josué, aos autores que prestigiaram as 7ª, 8ª e 9ª edições do Concurso Nacional de Contos Josué Guimarães e aos leitores que têm acompanhado a trajetória das Jornadas Nacionais de Literatura em seus 25 anos de existência, com desdobramentos incontáveis no processo de formação e novos leitores.166p.





Bárbara, de Mônica Dahlem - Bárbara é uma publicitária jovem e bem-sucedida. Aos 32 anos, é casada com seu primeiro amor. Bruno, e tem uma posição de destaque na empresa em que trabalha. No entanto, algo está faltando: o projeto de ter um filho. Depois de muitas reflexões sofridas, chega Vivian, o bebê tão esperado. A partir daí a protagonista começa a perceber que a realização pessoal não é tão simples. Bárbara descobre os conflitos existentes entre ser esposa e mãe, profissional e dona de casa, tudo isso sem nunca perder a individualidade. Novela. (158p.)




Passo em falso, Lara de Lemos
Não conheço, neste vasto país, mais de cinco mulheres que entendam o ofício poético com a inteligência e a paixão de Lara. Da sua geração dos anos 50, não há no Rio Grande do Sul outra voz feminina à sua altura, com obra tão coerente e moderna. Lara, desde seu primeiro livro, Poço das Águas Vivas, de 1957, até Adaga Lavrada, de 1981, foi talvez a única mulher brasileira a erigir uma poesia de protesto, não feminista, mas socialmente emancipatória, sem resvalar para o planfeto ou para as versões ideológicas do nosso sofrido modo de ser nacional.
Maria da Glória Bordini Poesia. (117p.)



No ano em que se comemoram os 50 anos de publicação da primeira edição de Grande Sertão: Veredas, o Instituto Estadual do Livro – IEL – e a Editora da Universidade de Santa Cruz do Sul – EDUNISC – relançam Rosas do Brasil, romance de Sérgio Schaefer inspirado na obra de Guimarães Rosa.
O livro de Sérgio Schaefer mescla ficção e ensaio, em linguagem despojada e criativa, motivada pelo universo de Guimarães Rosa, o Rosamundo da fantasia e da imaginação, em oposição ao Rosamundo, o cotidiano desprovido de invenção e aventuras.

          Contos do Novo Milênio Desde Nove do Sul, editado em 1962, o melhor da produção contística meridional vem sendo reunido em excelentes coletâneas. Depois daquela, que fez história, outras devem ser lembradas, por sua importância, por seu recorte, por sua qualidade: Roda de fogo, que fez uma acurada síntese da contística dos anos 70 no Rio Grande do Sul; Geração oitenta, que demarcou o ponto de virada da temática rural para a ficção urbana, tribal e pós-moderna da literatura gaúcha; Rodízios de Contos, que foi um razoável painel dos anos 90, uma década de grande vigor editorial no Sul, quando parecíamos estar fechando o triângulo do sistema literário; e 35 melhores contos do Rio Grande do Sul, antologia que reuniu quase um século do conto em nosso Estado sob eixos temáticos. A tais compilações, Contos do novo milênio presta homenagem e a elas se agrega, pois somos elos de uma mesma corrente – a que compõe a tradição literária do Rio Grande do Sul.
Lidas em conjunto, tais obras comprovam o altíssimo nível que a história curta atingiu no ponto mais extremado do Brasil.
Charles Kiefer

          
Josué Guimarães - Escrever é um ato de amor

Editado pelo Instituto Estadual do Livro, o fascículo faz uma homenagem ao autor no ano marcado pelos 20 anos de sua morte. A obra apresenta, em 64 páginas, biografia, ensaios, fotos e depoimentos sobre o escritor.







Mario Quintana - Poeta e caminhante
Em comemoração ao centenário de nascimento do poeta Mario Quintana, no dia 17 de janeiro (terça-feira) às 19 horas, no Átrio do Bourbon Shopping Country o Governo do Estado do Rio Grande do Sul, através da Secretaria de Estado da Cultura, do Instituto do Livro, Casa de Cultura Mario Quintana e Cia. Zaffari, lançou o livro Mario Quintana - Poeta e Sonhador: editado pelo Instituto Estadual do Livro (IEL)
Telefone para informações: 3311 7311 / 3311 7299



Mario Quintana






Luis Fernando Verissimo – Humor & outras histórias
A obra faz parte da Coleção Autores Gaúchos, organizado por Vera Regina Morganti, o volume traz seis capítulos que apresentam entrevista com o autor, fotos desde a infância, vida e obra, um ensaio de Maria da Glória Bordini, bibliografia do e sobre o escritor e textos e depoimentos, de Zuenir Ventura, Paulo Caruso e Edgar Vasquez.





Martha Medeiros – A sedução do texto.
Organizado por Vera Regina Morganti, o volume traz seis capítulos que apresentam entrevista com a autora, fotos, vida e obra, uma ensaio de Luciana Balbueno, bibliografia da e sobre a escritora e textos e depoimentos de Fabrício Carpinejar, Flávio Loureiro Chaves, Tânia Carvalho e Irene Brietzke.





Lya Luft – A canção da mulher que escreve
Organizado por Vera Regina Morganti, o volume traz seis capítulos que apresentam uma entrevista com a autora, fotos, um ensaio de Juracy Assman Saraiva, bibliografia da e sobre a escritora, além de textos e depoimentos de Martha Herzberg, Luciana Villas-Boas e Luciano Alabarse.


Moacyr Scliar – A escrita de um homem só
Volume dividido em seis capítulos organizados por Vera Regina Morganti, que apresentam uma entrevista com o autor, ensaio de Flávio Loureiro Chaves, bibliografias referentes ao escritor, textos e depoimentos de Carlos Jorge Appel e Isa Pessoa, Diretora Editorial da Objetiva, além de fotos e depoimento de Beto Scliar.

                     IEL e Corag lançam Coleção Meridionais
O Instituto Estadual do Livro (IEL) e a Companhia Rio-Grandense de Artes Gráficas (Corag) lançam a Coleção Meridionais. A coleção é composta de cinco importantes títulos que estão sendo reeditados. São eles:

Origens da economia gaúcha, de Guilhermino Cesar. A obra trata dos primórdios da civilização sul-rio-grandense, quando as estâncias e a criação de gado tornaram-se o principal móvel econômico desta sociedade rústica e delimitaram uma estrutura de poder que perdurou durante quase dois séculos.(220p.)

Um rio imita o Reno, de Vianna Moog. Reedição da publicação de 1939, este livro põe em cena uma comunidade de descendentes alemães no Rio Grande do Sul, na qual uma família está imersa no sonho de pertencer a uma suposta raça superior. Aborda o espinhoso tema do racismo germânico. Desenha a chegada de um engenheiro amazonense a essa comunidade para dirigir a construção de uma represa e mostrará como ele conhecerá dificuldades para adaptar-se aos costumes da pequena comunidade.(222p.)

Capitania d´El- Rei, de Moysés Vellinho. Vinculado à vertente lusitana da historiografia, o autor dedicou-se a defender a origem e a evolução cultural luso-brasileira no Rio Grande do Sul. A obra trata do gaúcho brasileiro e sua vinculação ao projeto de estabelecimento das fronteiras nacionais.(210p.)

Getúlio Vargas, meu pai, de Alzira Vargas do Amaral. A autora registra o dia-a-dia daquele que foi o líder mais poderoso do país, revelando tanto o pensamento do chefe de estado que mudou para sempre o rumo da história do Brasil, quanto a intimidade fascinante de um homem que transformou a própria filha em interlocutora e confidente.(352p.)

Machado de Assis, de Augusto Meyer. Desde seu lançamento em 1935, a interpretação feita pelo autor tornou-se referência obrigatória pela novidade e profundidade com que tratava a ficção machadiana, descobrindo nela a presença de um niilismo corrosivo.(158p.)

A Coleção Meridionais está a disposição dos interessados no IEL (Rua André Puente, 318).
Informações: (51) 3311.7311